Hoje tenho muito mais facilidade em acolher o que o inconsciente me comunica, seja por meio dos sonhos ou outras formas. E a terapia foi fundamental neste processo! Sempre gostei de levar sonhos nas sessões de minha Psicoterapia pessoal para analisá-los junto à minha psicoterapeuta, e isto não só enriqueceu meu autoconhecimento como também me fez entender que era possível sim estabelecer e nutrir um diálogo melhor e mais profundo comigo mesma.
Naquele espaço sigiloso, acolhedor e sem julgamentos, me senti mais à vontade para me abrir não só para minha analista mas, em primeiro lugar, para mim mesma. Afinal, tem coisas que são difíceis de admitir para nós mesmos e é preciso certa coragem para tal.
E foi a partir desta abertura sincera comigo mesma que pude aumentar minha compreensão sobre as razões e finalidades de minhas atitudes e escolhas. Ao olhar para estes aspectos meus pude compreendê-los, e com este entendimento construir novas e criativas soluções. Pois é do veneno que vem o antídoto, não é mesmo?! Deste modo, fui trilhando um caminho de romper velhos padrões de atitude que já não serviam mais e construir outros novos e mais saudáveis.
Ao passo que fui prosseguindo no processo foi ficando cada vez mais fácil dialogar de forma honesta e profunda comigo mesma. O inconsciente também foi se tornando cada vez menos ameaçador ao meu ver. Fui percebendo que os conteúdos inconscientes complementavam a análise que eu já tinha feito conscientemente, ampliando minha perspectiva, entendimento e me auxiliando inclusive a tomar decisões com maior segurança.
O inconsciente pra mim hoje é como se fosse um grande amigo. Que vai me lembrar de coisas que eu esqueci, me dizer coisas novas sobre mim que eu não conhecia como características, talentos e potências. Que vai me indicar novos caminhos e possibilidades assim como confirmar quando eu estiver sintonizada com minha essência.
Gratidão, Inconsciente! Sem você eu pouco seria.
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